Testada e aprovada em Montreal

As agências de publicidade de Montreal lançaram o YUL-Lab, um programa em que o mercado funcionará como um praça teste para campanhas internacionais.

A cidade canadense acredita possuir todos os componentes para torná-la uma "cidade-teste". A sua população é composta por várias etnias e idiomas diferentes. A maioria é descendente de franceses e ingleses mas há também outras minorias, como irlandeseses, italianos, judeus, gregos, árabes, hispânicos e portugueses.

A L´Oreal do Canadá é o primeiro cliente do programa e testará suas estratégias de marketing global. A cidade se posiciona também como local ideal para se entender as plataformas emergentes, como Facebook e Twitter.

O importante é não colocar muita pressão

Mais vale o que se aprende, do que o que te ensinam.
Este é o título do conhecido livro de Alex Periscinoto, em que ele relembra a sua descoberta do mundo da propaganda.

Neste clássico sobre o assunto, o autor apresenta o começo da profissionalização da propaganda brasileira. Relata suas lições com grandes nomes da publicidade americana, mostra cases importantes e expõe muitas das suas idéias e conceitos sobre a profissão.

A simples compreensão sobre o sentido do título, já equivale a muitos livros. Sua leitura então, pode poupar muito tempo para quem está começando. E quem dera pudesse evitar alguns acidentes com estiletes, o batismo oficial de estagiários. Só de pensar, dá arrepios. Lembrem-se: O segredo está em não colocar muita força e passar o estilete várias vezes, com suavidade, até o papel cortado se separar. Simples.

Mas, na hora do pega pra capar, o futuro Marcelo Serpa se esquece e zapt!, a lâmina sobe sobre a régua e encontra a ponta de um dedo gordinho. Tá feito o estrago: sangue, algodão. “Leva para o Pronto Socorro”. “Pode dar tétano”. “Ufa! Ainda bem que não manchou o lay out”.
Felizmente, na maioria dos casos, uma ida à farmácia basta.

Mas voltando, foi só um susto, acho que nenhuma outra profissão oferece tantas oportunidades de aprendizado informal por centímetro/coluna como a propaganda. E, dentro dela, nenhuma área, é mais rica que a criação.

As primeiras lições, são de ordem bastante prática. Por exemplo: aprende-se de cara que na criação sempre há mais bundas que cadeiras, menos computadores que usuários, mais jobs que tempo e mais pizzas que qualquer outra coisa.

Descolada uma cadeira e ocupado um cantinho, começa o verdadeiro aprendizado.
Percebemos que aquela história de oitenta por cento de transpiração e vinte por cento de inspiração, provavelmente foi inventada apenas com o objetivo de motivar o pessoal.
Logo de cara descobre-se que propaganda é feita de cem por cento de transpiração.

Neste começo aprende-se muito sobre dedicação e equipe. A seguir, virão as lições sobre performance e talento. Com o passar do tempo, começa-se a lidar com a pasta, com os prêmios e com o dinheiro, é claro.

Algumas agências depois, aprende-se sobre sorte, caráter e amizades. Passam-se os anos, é hora de perceber qual job vale o stress, o que levar a sério e o que ignorar.

Nessas alturas, começamos a esquecer as primeiras lições. Temos então que fazer uma revisão sobre humildade, gratidão e reconhecimento. O importante é não colocar muita pressão sobre o estilete. Passar várias vezes, mas com suavidade, até que o papel cortado se separe.

Não recomendada para menores de 12 anos

A Associação Brasileira de Indústrias da Alimentação (ABIA) e a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) apresentaram a carta-documento assinada pelas empresas que se comprometem a limitar a publicidade para menores de 12 anos.

O compromisso vale para todas as mídias e entram em vigor até 1º de janeiro de 2010. O acordo segue as iniciativas aplicadas na União Européia e nos Estados Unidos.

As empresas signatárias do movimento são AmBev, Batavo, Bob's, Burger King, Cadbury, Coca-Cola, Danone, Elegê, Ferrero, Garoto, General Mills, Grupo Bimbo, Kellogg's, Kraft Foods, Mars, McDonald's, Nestlé, Parmalat, PepsiCo, Perdigão, Sadia, Schincariol e Unilever.

Google AdNonSense

do m&m

Advertising Age destaca alguns dos erros mais constrangedores do AdSense - a ferramenta de publicidade do Google -, como anunciar um curso de terrorismo em notícia sobre um ataque na Índia.

O contextual targeting é uma mecanismo do Google que busca palavras ou frases para conciliar os anúncios com os conteúdos. Mas em algumas vezes dá zebra.

Quando terroristas atacaram turistas em Mumbai no ano passado, o site In.com trouxe a manchete, "Terroristas mataram o homem que lhes deu água" e o anúncio publicado dizia, "Terrorismo: tenha um certificado em terrorismo 100% online."


E o mineiro continua lendo quieto

Um estudo do Ibope Mídia revela que na região da Grande Belo Horizonte o hábito de leitura diária é 35% maior na região do que a média nacional.
Segundo a pesquisa, os mineiros consideram os meios de comunicação como importantes fontes de entretenimento, informação e companhia.



Mas também estão conectadinhos para um bocadinho de prosa

A pesquisa também mostra que a internet é bastante popular entre população. De acordo com o Ibope, os internautas passam uma média de duas horas e 12 minutos por dia, quietinhos, na internet, tempo maior que a média brasileira.
As mensagens instantâneas e upload de fotos e vídeos em redes sociais e em sites de compartilhamento estão entre as suas atividades preferidas.

E na escolha da cachaça continuam bem mineiros

Os mineiros procuram entre os amigos as sugestões e indicações para as compras. E cerca de 20% dos pesquisados afirmaram que a opinião dos amigos é decisiva na hora de escolher uma bebida alcoólica.

Hasta la vista, baby

Derek Anderson e Victor Kubicek, donos dos direitos do "O Exterminador do Futuro", recorreram à lei de falências para suas companhias.

Os produtores de "O Exterminador do Futuro: A Salvação" se declararam em falência por não terem como pagar as dívidas da produção.

O filme teve um orçamento de US$ 200 milhões e arrecadou quase US$ 370 milhões no mundo todo, sem contar a distribuição em DVD, que ainda não foi lançado.

Agora em nova embalagem

A toda hora, a gente assiste a uma nova campanha, é atraído por uma nova embalagem e experimenta um novo sabor. Somos movidos a lançamentos, aberturas e estréias. Não há nada mais estimulante para a nossa vida do que uma novidade.

Em contrapartida, nunca houve um lançamento tão confortável e seguro quanto o velho: o velho emprego, o velho hábito e a velha calça desbotada ou coisa assim. Imediatamente, nesta hora, você vai lembrar de algumas situações em que essas duas grandes motivações se confrontaram escancaradamente na sua vida.

De modo semelhante, procura-se o prazer da diferenciação e ao mesmo tempo a segurança de ser igual a todo mundo até se obter o um equilíbrio momentâneo desses polos opostos.

Acho que isso explica um pouco tantos carros pratas.
cartoon from www.weblogcartoons.com

Cartoon by Dave Walker.

Prêmio Colunistas Paraná 2009


Até o dia 1o de setembro, estão abertas as inscrições para o Prêmio Colunistas Paraná, evento da ABRACOMP organizado pelo Espaço de Marketing. As peças veiculadas de 1º de agosto de 2008 a 1º de agosto deste ano poderão participar em nove áreas: Televisão e Cinema, Rádio, Mídia Impressa , Mídia Exterior , Mídia Digital, Websites, Mídias Alternativas, Campanhas, Mídias Integradas e Apresentações Especiais.

As inscrições feitas até o dia 31 de agosto terão descontos gradativos. O regulamento, relação de categorias e programa de inscrição estão no site: www.colunistas.com. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (41) 3244-7579, através do E-mail espamark@espamark.com.br, ou no Espaço de Marketing, à Rua José Cadilhe, 1281, no bairro Água Verde, em Curitiba.


Corações e mentes

Como a maioria dos publicitários da minha geração passei muito tempo em botecos de níveis variados reformulando o mundo, o cinema, a política e, principalmente, a propaganda. Evidentemente, toda essa pauta não passava de uma boa desculpa para se beber algumas Antarticas estupidamente geladas. Ritual sagrado e diário que transmutava todas as pressões e sacanagens em gargalhadas, confissões e teorias malucas que na hora faziam o maior sentido.

Essa mesma geração assistiu ao fim do vinil e das suas capas memoráveis, como a do album Abbey Road dos Beatles que está fazendo 40 anos, agora, em agosto. Também despediu-se da máquina de escrever, que era uma espécie de brinquedo para adultos com muitas alavancas, roldanas e ruídos. E que, apesar dessa simplicidade mecânica, imprimiu muitas grandes idéias durante mais de um século.

Falando em grandes idéias, vimos também o fim do fusca, bugiganga feita como encomenda para o III Reich e que sobreviveu à queda do Fuher, fez história na propaganda na DDB dos anos 60, e foi fabricado no Brasil até 1996, graças a uma solicitação do nostálgico Itamar Franco.

Mas voltando a cervejinha. Hoje em dia, acompanhando as notícias sobre os programas de fidelizacão da AmBev, que geraram multas recordes aplicadas pelo CADE, e as discussões entre ABRABE e AmBev, que envolvem o uso da garrafa retornável, só podemos concluir que também estamos assistindo ao fim da construção de marcas pela via da comunicação.

Ao se permitir que os maiores nomes da indústria cervejeira do país se agrupassem em uma só companhia - hoje, feliz detentora de 68,3% de share, segundo dados Nielsen, é natural que a distribuição se tornasse muito mais importante que a comunicação das marcas.

Só que no front dos pontos de venda, a guerra é muito mais sangrenta do que no universo autorregulamentado e altamente monitorado da propaganda.

O problema é que esse território de prateleira, ou melhor, de geladeira, conquistado apenas com o poder de fogo da Sétima Frota da AmBev, não pode ser mantido sem a ocupação dos corações e mentes dos consumidores pela boa e velha propaganda.

Aí é que generais de gabinete têm que chamar os Rambos Fernandes…

Mas isso já é conversa de boteco.

Download. Dicionário widget para Mac.

O dicionário.widget foi concebido para rodar no Mac OS X 10.4 (Tiger) e 10.5 (Leopard). O novo pai do burros, usa como fonte das informações o dicionário online da Priberam. Possui uma interface muito simples e amigável. O projeto, desenvovido por Emanuel Santos, é Open Source e fornecido gratuitamente sob a licença GPL.

Download
ou, em bom português, Baixa aí

A faixa de pedestres mais respeitada do mundo

Todos os dias, centenas pessoas atravessam a faixa de pedestres mais cultuada do planeta, em frente aos estúdios da Abbey Road em Londres, para uma foto que lembre a imagem da capa do último album dos Beatles.

E neste dia 8 de agosto, a rua vai celebrar o 40º aniversário da foto da capa do album Abbey Road, considerado por muitos como o mais importante do grupo.

Acima do cruzamento, o estúdio da Abbey Road, onde foi gravado o disco, instalou uma webcam que funciona 24h.

Surfando na pororoca

Todo mundo já deve ter ouvido a conversa de que, em chinês, o ideograma correspondente a palavra crise é formado pela união de perigo e oportunidade. E ainda que essa informação venha, na maioria das vezes, de um autor mais interessado em vender o seu próprio peixe do que em reconhecer a expressividade da escrita oriental, o fato é que aos poucos vamos incorporando mais esse gadget semântico “made in china” ao desgastado significado que a palavra crise adquiriu no léxico ocidental.

Mas era de se esperar que, ao longo do tempo, o vocábulo em questão tenha perdido um pouco da sua precisão significativa - afinal é usado para identificar desde falência de casamento até a queda iminente do técnico de futebol. Assim, indistintamente, a palavrinha tem sido empregada para nomear a angústia existencial dos 40 anos, o desajuste fisiológico dos rins, o distúrbio psicológico de identidade do indivíduo, a superlotação dos presídios, a pane nos aeroportos, a falta de credibilidade do legislativo e as trapalhadas de uma república de bananas, só para citar algumas situações nas quais tem sido aplicada recentemente. Porém, mas não por acaso, é na área da economia que o significado da palavra crise vive em inflação permanente.

Usada exaustivamente para justificar qualquer oscilação econômica um pouco fora do comum, a idéia de crise provoca uma ansiedade no mercado que é sempre melhor aproveitada pelos especuladores profissionais - acostumados a fazer uma leitura à chinesa das circunstâncias. No nosso caso, como se não bastasse ter escolhido uma profissão em que a sobrevivência depende da habilidade de surfar na pororoca, de um tempo pra cá, temos que encarar também essas big waves globalizadas.

Dessa vez, no mercado brasileiro de propaganda, as primeiras marolas da turbulência global atingiram nossas praias mais ou menos no meio de outubro do ano passado. E as demisões da DM9DDB e da McCann Erickson, foram apenas a primeira bateria da temporada. De lá para cá, houve uma alternância jamais vista, tanto nos índices como no humor das notícias veiculadas na imprensa especializada. Numa semana se desenhavam cenários sombrios para um setor e na próxima resultados animadores para outro. Felizmente, nesse mar picado em que tudo podia acontecer, não aconteceu grande coisa.

Na esfera global, o episódio Michael Jackson mostrou que, na era do espetáculo, o Dow Jones está cada vez mais em baixa. A notícia da morte do ídolo varreu os sete mares como um tsunami midiático, dando um merecido caldo no tedioso obituário do capitalismo. De volta à tona a economia vai aos poucos reassumindo a sua usual postura de geradora de segurança e promotora da felicidade.

Localmente, a oferta de pepinos e abacaxis manteve-se em ligeira alta por conta da natural desorientação do momento. Fora isso, a crise deve ter funcionado apenas como a desculpa perfeita para o departamento financeiro cortar ainda mais as inscrições nos festivais, bem como para justificar aquelas decisões difíceis e as tradicionais sacanagens, sem as quais o mundo empresarial não vive.

Quanto a outra leitura do ideograma, a maioria talvez ainda não tenha se dado conta de que a grande oportunidade, afinal, foi a de não ter acreditato tanto na crise. Sorte de quem aproveitou.

Vamos remando.
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